A comunidade quilombola de Saco Barreiro, localizada no município de Pompéu, a 160 km da capital Belo Horizonte, na mesorregião central do estado de Minas Gerais (MG), encontra-se imersa em uma série de conflitos em decorrência da presença da monocultura de cana-de-açúcar no seu entorno. A comunidade encontra-se cercada por plantações da Agropéu S/A, do ramo do agronegócio, que tem sob sua posse uma destilaria e diversas fazendas na região, sendo que apenas uma delas ainda não está cultivada com canaviais. Desde a sua instalação na década de 1980, a empresa tem sido responsável por uma série de expropriações das famílias quilombolas, que são acometidas por impactos socioambientais e transtornos ocasionados pela presença da mesma na área.
Conforme indica Carvalho (2014) – referência amplamente utilizada neste relato pela riqueza de detalhes que apresenta -, o quilombo de Saco Barreiro está fixado na zona rural de Pompéu, a aproximadamente 20 quilômetros da sede do município. É composto por cerca de 50 famílias, das quais 17 residem atualmente no local. Devido à falta de terras, muitos familiares passaram a abandonar a comunidade durante a semana, recorrendo às zonas urbanas próximas para trabalhar. Apesar disso, estas pessoas continuam visitando constantemente o local nos fins de semana, sonhando um dia poderem retornar, de preferência quando houver a titulação definitiva das terras do quilombo. A comunidade é formada por pessoas de baixa renda, com alta vulnerabilidade social e apresenta uma população infantil com carências nutricionais.
Após ouvir falar dessa comunidade o Presidente do Projal no dia 17 de julho de 2021 resolveu junto com seus amigos visitar esta comunidade e levar um pouco de solidariedade e amor.
Foram entregues mais de 40 cestas básicas, roupas, brinquedos e kit lembrancinhas com guloseimas para as crianças neste dia tão especial.
Esperamos continuar fazendo a diferença onde Deus nos enviar, pois a nossa missão aqui nesta terra é de servir.